Promotor denuncia irmão do prefeito de Barras por assédio sexual
O secretário de istração, Wilson Sérvulo, mais conhecido por Bombado foi denunciado por assédio sexual contra uma funcionária da prefeitura.
O Ministério Público Estadual do Piauí, por meio do promotor de justiça Rômulo Paulo Cordão, ofereceu denúncia à Justiça contra o secretário de istração de Barras, Wilson Sérvulo, mais conhecido por Bombado, irmão do prefeito Edilson Capote, por ter assediado sexualmente uma funcionária da prefeitura.
Na denúncia, o promotor aponta que Wilson Sérvulo cometeu crime tipificado no art. 216 A do Código Penal, que trata “sobre constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”. A pena é de detenção de 1 a 2 anos.

O representante do órgão ministerial propôs a designação de audiência para propiciar ao secretário a oferta de proposta de suspensão condicional do processo (PS), caso o acusado tenha interesse.
Entenda o caso
Uma funcionária da Prefeitura de Barras, de iniciais A.F.V, denunciou que sofreu assédio sexual praticado pelo irmão do prefeito, o secretário de istração, Wilson Sérvulo, durante a distribuição de peixes na semana santa em 2023.
Segundo depoimento da vítima, ela atuava na organização da entrega quando foi abordada pelo secretário, que a chamou de “bonita e gostosa” bem próximo do seu rosto.
Ainda conforme a denunciante, ela se mostrou incomodada e pediu que Wilson Sérvulo a respeitasse, mas o secretário voltou a procurá-la, desta vez através do Instagram, onde enviou uma mensagem, por volta das 18h, afirmando que ela era “gostosa” e que seria capaz de pagar para ter relações sexuais com ela.
Novamente, a mulher cobrou respeito e o secretário apagou as mensagens. Com o objetivo de cortar o contato com Wilson, a jovem o bloqueou na rede social.
O Juizado Especial Cível e Criminal de Barras realizou uma audiência preliminar do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), no ano ado, referente ao caso de assédio sexual. A vítima afirmou ainda, em seu depoimento, que após ter registrado o B.O, foi dispensada pela Secretaria da Assistência Social.
Outro lado
O Viagora procurou o secretário Wilson Sérvulo para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o gestor não foi localizado. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
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